27.3.08

transferida

em relação a este caso, da menina pré-adolescente que se passou na aula, contra o topete da professora, ao tirar-lhe o telemóvel enquanto estava, eventualmente, a trocar sms apaixonados com o seu boy, resolveu-se para já, transferir a dita para outra escola. aguarda-se o que acontecerá ao cameraman.
o que eu ainda não vi nem li, é algo que para mim é óbvio: a culpa é da professora.
quem se põe ao nível de uma adolescente, a disputar na aula um telemóvel, não tem condições para dar aulas. bem me podem vir com a conversa de que os jovens são difíceis e os paizinhos não lhes dão educação e isto e aquilo, agora neste caso a questão é claramente o de uma professora impreparada para lidar com jovens "animados, hiperactivos e parvos", aliás como grande parte de nós na idade deles.
muito simplesmente, a menina histérica recebia o seu telemóvel e em seguida, ia para o olho da rua. se se recusasse a saír, saía a professora directamente para o conselho executivo.

6 comentários:

  1. Anónimo11:31 p.m.

    Cá pra´mim isto não passou dum "caso isolado" entre milhares idênticos. Para quê tanto alarmismo, por acaso já foi necessária a intervenção da aviação? Andam a ver muitos filmes, é o que é...
    Um abraço
    Carlos Rebola

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  2. Plenamente de acordo com o ponto de vista aqui apresentado.

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  3. Quando se está de fora, é muito fácil falar, Miguel. Os jovens de hoje NÃO são «como grande parte de nós na idade deles». Nós éramos uns anjinhos, comparando com o que se vive hoje.
    E é bom que haja este «alarmismo» todo para que os papás vejam o que os seus ricos filhotes andam a fazer na escola.

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  4. luísa, tens toda a razão. falar de fora é fácil. ou é mais fácil.

    eu já vivi situações de indisciplina em sala de aula, nas duas perspectivas: como aluno e como professor e, apesar de tudo as coisas não mudaram assim tanto como nos querem fazer crer.
    Quando eu andava na escola, já aconteciam situações destas todo o santo dia, e não andei em escolas com especiais questões de carências sociais.

    claro que não havia youtube. e havia maior reconhecimento social pelo papel do prof., hoje vulgarizado, por culpa de toda a sociedade, profs. incluidos.
    agora, o que havia era punição: lembro-me de colegas meus, depois de esparvoar numa aula, ir acalmar os ânimos, um dia inteiro a distribuir livros de ponto pelas salas da escola.

    o que eu acho ridículo é esta sobrevalorização histérica da questão, chegando ao ponto de meter o procurador geral de república (!!!!) e até o presidente cavaco!!!!

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  5. Anónimo12:41 a.m.

    Miguel P a primeiro-ministro!!!

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  6. Anónimo3:21 p.m.

    DÁ-ME O TELEMÓVEL, JÁ!!!

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