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depois da história dos cartoons, outra "perigosa organização extremista", a MTV, ousa pensar passar popetown, uma série que apresenta um enredo de corrupção, intriga e ganância associados ao vaticano e a um velho papa. os católicos estão em campo e tentam a todo o custo proibir a emissão.
era muito bom que, de uma vez por todas, cientologistas, católicos, muçulmanos, sacerdotes do politicamente correcto e demais fauna com óculos de cabedal, se deixassem de se arrogar ao direito de escolher o que eu posso ou não ver, ouvir ou ler.
5 comentários:
Mesmo correndo o risco de ser sumariamente excomungada, tenho a dizer que já era tempo de todas as entidades (religiosas e afins)se capacitarem de que não podem fazer valer os seus princípios à base da repressão, mesmo que seja na versão não-deve-passar-na-TV. Quem não gosta, não vê, e quem mesmo assim, vê, não muda de crença religiosa por causa destas séries. Esta do Vaticano está brutal, tenho que ver. Até porque não gramo o facto de Vaticano ser o estado hermético que é.
apoiado!
concordo contigo em absoluto.
eu que até sou assumidamente católica , fico perturbada com tamanhas blasfémias.
estará a igreja católica a ficar fanática religiosamente ? não é nesta seita que eu acredito!!!
Sim senhor. Concordo contigo.
E, já que estamos numa de reflectir sobre o assunto, sublinho pela positiva o facto de Igreja Católica portuguesa ter o lápis da censura guardado na gaveta.
A prova?
Está todos os dias na TV Cabo, que substituiu o GNT pela TV Record.
Citando Francisco José Viegas, "Para quem está distraído, eu explico: o canal GNT, produzido pela Globo, não é o GNT brasileiro propriamente dito (que é um magnífico canal de televisão) - é o GNT português, um canal que a Globo preparou, estudou e pôs no ar tendo em conta que o seu público era português e tinha interesses específicos. Alguma da programação que o GNT português emitiu foi produção própria para Portugal. A TV Record é um dos piores canais de televisão do Brasil, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e aos seus negócios e especulações, onde é possível o telespectador passar cinco ou seis agradáveis horas diárias a ouvir sermões nocturnos dos seus "pastores" sobre como obter bons resultados na vida de cada um através do pagamento de dízimo e participação nas cerimónias da IURD."
A quem interessar: pelo menos esta série, com o mesmo tipo de argumento, já é falada em "pórtuguéis"... e não é em banda desenhada.
Apesar dos tempos, a TV assume ainda tanta importância assim? É curioso que algum tipo de organização (religiosa, neste caso) tenha a pretensão de controlar conteúdos e acesso a eles. É de uma ingenuidade tal que aborrece! Xá verde, tal como ando distraído, também o lápis azul por lá se mantém... por distração! Nesse e noutros casos, preferia que a selecção se fizesse naturalmente e com muito bom senso por parte de quem edita conteúdos (e não se entenda como censura: depende de quem o faz!). Mas o espaço de transmissão paga-se e bem!
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