portugal medieval
já tudo foi dito em relação ao assunto e a notícia de que estará para breve o referendo á interrupção voluntária da gravidez, só peca por tardia. muito tardia.
enquanto isso, continuam alegremente a reflectir-se na vida das mulheres (e dos homens) os mais perversos tiques medievais, de uma sociedade que, infelizmente ainda avança (?) muito pelo toque do sino, da sotaina e da hóstia.
5 comentários:
Todo este processo rlartivamente ao aborto é extremamente perverso. Começou com distorções políticas de votações com base na consciência (religiosa??? - o que considero incrível num estado laico!!!!) e continua nas salas dos tribunais.
Não são os juízes os responsáveis, embora a jurisprudência já devesse ter colocado um ponto final nisto), que são incubidos de aplicar a lei. São os políticos que continuam sem coragem de afirmar as suas convicções. Deveriam ser eles a estar nos bancos de réus!
Caro Miguel:
Obviamente concordando com a observação com que terminas, não posso deixar de te sugerir esta leitura:
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1263025
Quanto ao referendo, aguardo-o com a esperança de não mais ver o primeiro ministro socialista a bater com a mão no peito, e a perder clemência a Josemaria Escrivá de Balaguer, por ter tido a veleidade deixar nas mãos da populaça, essa tarefa pecaminosa que é a de pensar pela própria cabeça, e consequentemente, decidir o que quer da vida.
João D.
tens toda a razão, joão.
as pessoas são outras e a experiência do anterior referendo deve servir para que ninguém, desta vez, falhe.
um abraço
eu se fosse do governo, ministro da justiça ou da administração interna propunha a despenalização do aborto na A.R. Se não fosse aceite, exigia que a polícia e a P.J. perseguissem, e levassem a tribunal médicos, enfermeiras, maridos, mulheres.
Esta situação é rídicula, uma lei que existe e que a população não quer mudar, mas não quer ver cumprida. É uma palhaçada.
ouvi hoje uma coisa curiosa: cumpriu-se a lei mas não se fez justiça.
o conceito de justiça não é necessariamente unânime e o que conta é o que está preto no branco. É pena!
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