eu (não) quero ser, um gnr
josé manageiro, presidente da associação dos profissionais da guarda, reclama por maior investimento em treinos de tiro, para os agentes da gnr, sobretudo a alvos em movimento.
eu acho bem.
a questão é que, esta situação surge no seguimento de dois casos de perseguições a veículos suspeitos, no último fim-de-semana na zona do grande porto, do qual surgiram um morto e três feridos graves. baleados por agentes da gnr. em movimento. os tais que não têm treinos.
eu acho que em relação ao treino e à pontaria, estamos conversados. o que os agentes precisam de treinar é a paciência, a ponderação de prioridades e o discernimento, quando em situações de pressão.
2 comentários:
nas forças de segurança há sempre algo de ameaçador e não de "segurança" para com quem os seus agentes se cruza.
Já constatei um dia o que era ter uma arma apontada por um destes elementos, numa situação de pura manifestação de rebeldia que nada ameaçava a integridade fosse de quem fosse... o que incendiou os ânimos foi, de facto, vermo-nos cercados de agentes de arma apontada... direitinha a cidadãos que nada mais fizerem que ultrapassar um pouco o tempo da licença horária de um concerto. Haja dó.
Deveriam, sim, era ter um curso intensivo de bom senso! se é que é possível...
na mouche Miguel. a pontaria dos agentes até está boa demais. a ponderação é necessária, até porque as situações tais como eram descritas não eram propriamente perigosas e se fosse preciso continuar atrás deles por mais umas horas, qual era o problema?
(mas claro que se tem que aceitar que as policias possam disparar, e até matar. mas neste caso parece claramente desajustado)
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