15.10.06

o prémio nobel

Um prémio de uma fundação em nome do desejo manifesto em testamento de um senhor sueco chamado Nobel tem o poder de trazer à luz do dia cientistas, economistas, escritores (trazidos também para os escaparates e tops de vendas) e gente que não desiste das lutas em que acredita. Foi este ano o caso de Muhammad Yunus e o "seu" Grameen Bank com o prémio da paz. Uma proeza pouco imitada que permite semear a autonomização de gente pouco reconhecida e muito esquecida, nem que, por vezes fugaz e ilusória. Pelo empowerment dos cidadãos que o (ainda) não são, porque nunca tiveram oportunidade de exigir sê-lo.

3 comentários:

miguel p disse...

ou seja, finalmente, reconhece-se o óbvio: o caminho para a paz ou para a prevenção/resolução de conflitos, passa incontornavelmente menos pela politca e mais pela economia.
como diria o outro: "it´s the economy, stupid".

S Guadalupe disse...

mas por um determinado tipo de economia que reside numa necessidade resultante de um sistema dominante de outro tipo de economia, que não rejeito cegamente, mas que rejeito se for ela própria cega e afastada dos valores humanístas que têm que prevalecer.

tiago m disse...

grande premio; grade banco. a ideia é genial e o mais extraordinário é que o retorno dos empréstimos é maior do que em todos os outros tipos de banco.