21.11.06

arquitectar

O que pode mudar na paisagem edificada? Que paisagem urbana queremos? Que escola(s) de arquitectura predomina(m) actualmente? Que liberdade criativa terão os arquitectos no panorâma conhecido dos construtores à portuguesa? Enfim... é uma decisão fundamental para um corpo profissional que tem responsabilidades no nosso quotidiano vivido, mas será o seu impacto verdadeiramente sentido?

Gilbert Garcin - La tour de babel

2 comentários:

miguel p disse...

vai ser sentido, claro.
em teoria vão acabar os projectos de arquitectura assinados por agentes técnicos de arquitectura e engenharia (desenhadores) e engenheiros (técnicos ou civis). na prática estes senhores irão acabra por fazer à mesma os projectos e haverà sempre um arquitecto que simplesmente os assina.

a principal questão é que, desta forma, se é verdade que, e muito bem, a área da arquitectura, fica nas mãos dos arquitectos (o que me parece óbvio), a responsabilização passa a ser também ela exclusiva. o que leva a uma intervenção reguladora obrigatóriamente maior da parte da ordem dos arquitectos, no sentido da promoção da excelência e da qualidade a montante (nas universiades) e a jusante (nos gabinetes).

aguardo serenamente a disposição de outro tipo de reglamentação específica dentro desta àrea, no que diz respeito, por exemplo, à definição concreta de projecto de arquitectura paisagista, que eu não quero que seja assinado por arquitectos, mas tão somente por arquitectos paisagistas.

S Guadalupe disse...

nunca consegui perceber porque umas profissões são tão salvaguardadas e outras... é o que se vâ!

Alguém imagina uma cirurgia a ser feita por um auxiliar de acção médica?