arquitectar
O que pode mudar na paisagem edificada? Que paisagem urbana queremos? Que escola(s) de arquitectura predomina(m) actualmente? Que liberdade criativa terão os arquitectos no panorâma conhecido dos construtores à portuguesa? Enfim... é uma decisão fundamental para um corpo profissional que tem responsabilidades no nosso quotidiano vivido, mas será o seu impacto verdadeiramente sentido?
Gilbert Garcin - La tour de babel
2 comentários:
vai ser sentido, claro.
em teoria vão acabar os projectos de arquitectura assinados por agentes técnicos de arquitectura e engenharia (desenhadores) e engenheiros (técnicos ou civis). na prática estes senhores irão acabra por fazer à mesma os projectos e haverà sempre um arquitecto que simplesmente os assina.
a principal questão é que, desta forma, se é verdade que, e muito bem, a área da arquitectura, fica nas mãos dos arquitectos (o que me parece óbvio), a responsabilização passa a ser também ela exclusiva. o que leva a uma intervenção reguladora obrigatóriamente maior da parte da ordem dos arquitectos, no sentido da promoção da excelência e da qualidade a montante (nas universiades) e a jusante (nos gabinetes).
aguardo serenamente a disposição de outro tipo de reglamentação específica dentro desta àrea, no que diz respeito, por exemplo, à definição concreta de projecto de arquitectura paisagista, que eu não quero que seja assinado por arquitectos, mas tão somente por arquitectos paisagistas.
nunca consegui perceber porque umas profissões são tão salvaguardadas e outras... é o que se vâ!
Alguém imagina uma cirurgia a ser feita por um auxiliar de acção médica?
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