manifesto da baralhação
O Sam the Kid (Samuel Mira, "from chelas to the world", como se apresenta no seu space) baralha-nos com a letra do seu "poetas de karaoke".
É penoso ouvir uma crítica tão sem sentido (mas com algum humor...) de alguém que se vincula a uma cultura importada e adaptada sem "tradução" para a "cultura de bairro" no espaço português. Das coisas óbvias (o nome de guerra que adopta), nem merece reparo (ele próprio aproveita para fazê-lo).
Uma língua é cultura, mas a cultura não é só a língua nem deve ter restrições desta espécie para manifestar-se.
O Sam the Kid tem música inteligente, mas tenho dificuldade em aceitar que acredite no que manifesta nesta sua música... A música (tirando parte do conteúdo) é boa!
3 comentários:
já não há pachorra para este paleio do português e do inglês. o sam the kid precisava de um regresso em grande, que no hip-hop tem de ter polémica egocêntrica.
o moço faz bom som e boas batidas, aproveitando tudo o que pode deitar a mão, português, inglês, americano, etc. o trabalho instrumental supera largamente a vertente cantada/dita.
como disse o romário de pelé: "o pelé calado, é um poeta"...
nao conhecia o moco, nem sabia da invasao da radio comercial...
mas realmente cantar em ingles e a coisa + normal...
e as liricas do tigre de pijama, dos alcobacas e dos outros, sao muito mais profundas.
muito mas muito mais...
e isso e os caminhantes!
eu cá tenho dificuldade em ouvir as letras seja de quem for, em que língua for. normalmente no pop/rock/hip hop a letra nem me chega ao cerebro.
o que eu digo (repetidamente) e' que eles se cantarem em Português conseguem chegar a muito mais gente, e a malta vai-se lembrar durante muito mais tempo das canções. É só comparar quem se lembra dos silence 4 ou do carlos paião. E os Silence 4 venderam MUITO mais…
gostei muito do vídeo; e por acaso a letra neste caso até me chegou ao cérebro e se já gostava do Sam the Kid (por uma música num CD que a minha querida irmã me deu!) passei a gostar muito mais
Sam the Kid, rules!
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