verdade e (in)consequência
No jogo de apuramento de responsabilidades e responsáveis, invariavelmente ganha-se a primeira parte e perde-se a segunda, garantindo-se mais um dos habituais empates técnicos na esfera do poder.
Dei por mim a questionar para que servia o tribunal de contas... pois, não é que coloca a nu algumas das principais atrocidades cometidas por gestores dos dinheiros públicos, e... nada acontece de seguida...
A notícia de mais um relatório produzido por tal tribunal (e, pelos vistos, arquivado?) que aponta para que a entidade gestora do porto de Sines lesa o Estado, produziu em mim uma reacção inesperada: "indiferença" e vazio! Chamou-me a atenção um pequeno pormenor: gastaram 203 mil euros numa festa de natal. Ora, o que é isso??!! A culpa é dos lojistas que vendem o D. Perrignon Vintage a um preço tão alto, claro!
4 comentários:
e se vasculharem mais encontram mais....muito mais que eu sei e há muita mais gente que sabe e olhe que não são de sines não são de Coimbra!
o tribunal de contas faz relatórios sobre a gestão de todos os organismos do estado, por outras palavras, tem de visar as contas.
dessa análise, sai uma série de recomendações sobre eventuais erros ou irregularidades nos procedimentos contabilisticos e/ou administrativos.
aqui é que bate o ponto: na diferença entre irregularidades e ilegalidades. irregularidades são erros correntes em termos processuais passíveis de correcção, ilegalidades são procedimentos conscientes ou inconscientes, que são feitos à margem da lei, com prejuizo para a instituição-estado e/ou beneficio de alguém. quando isto acontece, o tribunal de contas envia os factos para o ministério público, que averigua e procede ao eventual processo judicial.
a gestão danosa, os gastos injustificados e as incompetências,quando não incorrem em ilegalidades, muitas vezes só são puníveis politicamente ou por decisores políticos, pela exoneração, dado serem a maior parte destes, cargos de nomeação política.
será que essa festa de Natal foi realizada no "Calor da Noite", bar de alterne/ casa de stripe onde "evoluia" a Carolina, essa malfada-porca-ordinária-interesseira-mentirosa, que me começou a cobrar avultados preços nas bebidas que eu pedia, depois passou para as peles e as joias, e agora fez-me uma coisa destas..., penso eu de que...
deve ser muito dificil separar a gestão danosa da gestão incompetente. no caso de sines deixaste-me curioso qual a justificação para a festa de natal
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