greves, grevistas e nem por isso
Em dia de greve deveríamos reflectir sobre as diferentes inibições que levam os trabalhadores a não aderir, nomeadamente esta.
pedalar, pedalar, pedalar.
Em dia de greve deveríamos reflectir sobre as diferentes inibições que levam os trabalhadores a não aderir, nomeadamente esta.
Posted by S Guadalupe at 15:25
5 comentários:
Já passei pela função pública, onde mais de metade do pessoal era contratado, os restantes eram funcionários públicos. De facto, em caso de greve, os funcionários públicos, normalmente, aderiam sempre, embora nem todos os dias estabelecidos (caso fosse mais do que um), porque o dia de greve não era pago, e os €€€ fazem muita falta. O contratados, esses, tentavam não levantar muita onda, por causa das avaliações a que estão sujeitos. Não havia lá falsos recibos verdes, mas conheço muita gente nessa situação, que nem pensa em fazer greve - só se quiser mudar de emprego.. Esta é a nova maneira de o patronato poupar dinheiro e ter trabalhadores calados perante as condições de trabalho - isto está tão mau: quem pode censurar os fura-greves nestas condições? E, mesmo assim, no privado fecham-se empresas porque noutros países a mao de obra sai mais barata. E o Poder assiste a isto de camarote e não faz nada.
e isso do publico e verdade ou e vinganca da sonae.com?
Há muitas questões que se colocam hoje em dia que levam o trabalhador a ter cada vez menos poder e direitos efectivos. A greve é um direito mas não é para todos. Isso sempre foi óbvio... E cada vez irá ser pior. Nisto o PCP tem toda a razão e só não entende quem não quer...
Blue, conheço muitos casos de "falsos recibos verdes", muito boa gente que trabalha na função pública e que tem "férias de contrato" meia volta para não ter 3 contratos a prazo seguidos. É uma vergonha!
Iapp. Depois de décadas a ver o sector privado beneficiar destes estratagemas, o Estado alinhou no mesmo...
Esta situação também pode ser vista de uma forma que aqui não foi considerada.
As empresas, bem como o Estado, necessitam de flexibilidade para de adaptar a novas circunstâncias. Nesse sentido, todo o pessoal que não é considerado essencial, deve estar a termo. Por eseencial entende-se todo o funcionario susceptível de contribuir para o progresso da empresa pela criatividade e engenho e que comprovou ser capaz de assumir responsabilidades crescentes e de ocupar efizcamente determinados pontos chave. Todos os que não se enquadram neste quadro, devem poder ser substituídos ou dispensados quando as circunstâncias o ditam. Se estas pessoas que estão a contrato oua recibo verde, conseguem provar ter mérito e capacidades, eu não tenho dúvidas que merecem e passam a integrar os quadros. Numa empresa isso acontece. No Estado, com as actuais restrições talvez não... Mas aí só se poderão queixar dos numerosos calões e tachistas que pululam pelas repartições públicas, consumindo recursos que impedem a sua admissão aos quadros do Estado e impossibilitam a obtenção de melhores e mais estáveis situações profissionais.
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