no país da tomada de posição

Confesso que sempre me fez uma enorme confusão que nos EUA todos (media incluidos) tomassem posição político-partidária publica e assumidamente. Provavelmente por cultura política distinta (a que alguns chamariam falta de maturidade política) acabamos por valorizar a posição e o voto secretos. Sempre me diverti a pensar na possibilidade irónica de um lider partidário votar no seu opositor no secretismo da urna. Claro que essa possibilidade existe em todo o caso, mas a fantasia é menor.
Por falar nisto, as primárias não têm fim??! Credo!...
3 comentários:
dá-me ideia que as primárias estão agora a aquecer.
é muito curioso este soluço histórico, que vai meter, provavelmente e de uma só vezada, uma mulher (ou duas, contando com a oprah) e um negro na presidência e vice-presidência dos e.u.a.
só uma grande reviravolta ou escândalo é que poderá criar algum tipo de obstáculo a estes dois. ou então o aparecimento, provável, de uma forte figura exterior aos dois partidos a baralhar as contas.
nos republicanos, ganhando giulianni, dificilmente ganharia a presidência porque a américa religiosa e redneck, nunca votaria num homem que defende a tolerãncia com os emigrantes e a legalização do aborto.
a publicitação das preferências eleitorais, é no fundo um aspecto de higiene democrática, sobretudo no caso dos medias e dos opinion-makers, porque nada me dá mais vómitos, que alguém opinar parcialmente sob a capa do suposto distanciamento jornalístico e residual ou nula imparcialidade.
o santana votou no sócrates.
www.illuminati239.blogspot.com
também estou de acordo que o sistema de ser público quem apoia quem é mais higiénico que a teoria que as pessoas são neutras e depois às vezes até andam nas campanhas eleitorais!!!
sei quem tem sido candidato a um cargo e tenha votado noutra pessoa. teoricamente por modéstia, mas eu axo que era uma teoria da superstição!
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