30.3.06

sei lá

A editora Objecto cardíaco queria distribuir o novo livro do João Pedro George, chamado Couves e Alforrecas: Os segredos da escrita de Margarida Rebelo Pinto, onde se fala de muita coisa, incluindo da técnica do auto-plágio que a autora, supostamente (nunca li), utiliza.
A editora Oficina do Livro e Margarida Rebelo Pinto, interpuseram uma providência cautelar, para impedir a distribuição e venda da obra.
Não hà coincidências...

8 comentários:

Sofia Melo disse...

Na minha humilde opinião,e sem querer ferir as susceptibilidades de quem gosta (perdoem-me!) a providência cautelar ideal era impedir a distribuição dos livros dessa Rebelo Pinto. Nunca percebi o porquê do sucesso deste tipo de escrita tão básica. Li dois livros dela, para tentar perceber, e provavelmente a básica sou eu, porque achei uma real gatafunhice.
Mais: esta providência cautelar da editora e da autora atira a liberdade de expressão para onde? para o galheiro!!!!

Paulo Coelho Vaz disse...

Pois eu acho muito bem a era duas providências cautelares:
- Uma para impedir a tal senhora de editar mais livros, para bem da nossa sanidade intlectual;
- Outra para impderir a edição de qualuqer texto sobre ela.

S Guadalupe disse...

Fui ao site da dita para saber quantos livros já editou: 9! "Sei lá" se "as crónicas da margarida" que se tranformam em livro valem para "pessoas como nós", não li. Mas pelos números parecem "nazarenas ou matrioskas" que encaixam nas "almas de pássaro" que os compram e devoram. Espero pelo mnos que ler estas coisas permita dar menos erro, pois já estou farta dos "artistas de circo" que tranformam os seus exames e trabalhos em coisas que não conseguirei descrever. A isto acrecenta-se que não estou nem estarei "in love with a popstar" nem acho que o "herman [seja uma] superstar". Quer raio de nomes de livros. Se os nomes são ridículos, porque não haver providências cautelares igualmente ridículas? É tudo uma questão de coerência. Pois é miguel, "não há coincidências".

tiago m disse...

é inacreditável que se possa por uma providência cautelar sobre um livro crítico; os ditos livros são tratados de lugares comuns. Uma vez fiquei num quarto onde o único livro era um livro dela. Os personagens são definidos como:

"Ele saiu do seu carro, um Audi TT. Óculos Porshe, camisa Lacoste. Tinha um leve sotaque atraente do Norte. Entrámos na casa dele. John Cage estava no cimo da aparelhagem, um bom gosto distingo"

E por aí fora! Estou como a Blue Russian; o estudo devia ser de como é isto uma autora de sucesso, e deveria ser de facto um estudo interessante e provavelmente deprimentemente desolador.

afonso disse...

"tranformam"
"Espero pelo mnos que ler estas coisas permita dar menos erro"
"acrecenta-se"

ó Guadalupe, bom comentário, fico feliz por não leres a Margarida...hi hi ;)

S Guadalupe disse...

Não são erros, grrrrrr. É de escrever à pressa e não rever. manson, manson!!!! Eu apanho-te!

afonso disse...

só achei piada por causa do contexto...sei que escreves correcto...costumas ler uma revistas assim à "Margarida"...ai, ai, que ela vem aí...

S Guadalupe disse...

Pois leio (não sei se à margarida). É cultura geral! não tens remédio!