curiosidade mórbida
não percebo qual é o especial interesse (cancelado temporariamente, suponho) em saber se o afonso henriques tinha 1,80m ou 1,70m; ou se partiu ou não a perna aos sessenta anos, no cerco a badajoz e ficou coxo até morrer. obviamente, aceito que haja quem tenha o tal especial mobil curioso, pelas mais diversas razões.
poderá ser o inicio de uma série de exumações esclarecedoras, como a de luis de camões, para confirmar se era mesmo vesgo do olho direito, a do manuel buiça, para que se saiba se no regicídio segurou a carabina com a mão esquerda ou direita ou a do salazar para que se perceba sobre que nádega caíu ele, quando se partiu a cadeira.
3 comentários:
eh eh eh
tens razão, é uma curiosidade mórbida. E principalmente é assustador pensar que nunca estamos mesmo mortos, e ainda mais que este corpo deixou de ser de uma pessoa, ou pelo menos nós não o vemos como o de uma pessoa.
Em termos de ciência tem a sua piada, poder fazer estas coisas, mas lá que é pouco relevante, lá isso…
Ora, é a mesma curiosidade de quem quer saber onde a LiLi Caneças fez o último peeling, ou a Elsa Raposo fez as últimas férias.
(No caso da Lili, tb está morta, só que ainda não percebeu, e ainda não lhe mandaram o aviso....por isso tb se pode dizer que é mórbido.)
Eu cá considero pertinente. E confirma-se o país merdosamente burocrático quando cancelam a abertura da urna por aspectos processuais. Se não faz sentido fazer isso no nosso primeiro rei, então não faria sentido em ninguém e não saberias nada ou quase nada da história de outros povos, lembra os egípcios, os maias, etc... e os nossos antepassados anónimos que foram estudados.
A ciência que acrescenta conhecimento faz sempre sentido.
Gostava mesmo que a investigadora fosse testar toda a linhagem... daria para editar uma revista de maledicência só por si. a dimensão legítima/ilegítima, quem fornicou com quem, as maleitas...
e dás aí belíssimas ideias, ora pois!
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