a mim ninguém me...
"E alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno Agosto"
não foi em Agosto, foi em Julho.
a legalidade formal não é cobertor para tudo, sobretudo para quem enche a boca falando de justiça social, cidadania pro-activa, igualdade e independência. bullshit.
11 comentários:
e mais uma vez, neste nosso quintal dos tugas, lá anda de novo a porca nas couves....
uau. mto mau mesmo. eu até acho que os políticos deveriam ser muito mais bem pagos e que isso até deve incluir reformas significativas pelo tempo que estão a trabalhar nos cargos públicos.
mas isto é inaceitável. Muito, muito, muito mau.
a mim não me desilude pois nunca estive iludido...nunca o gramei nem me lembro de algo relevante na sua longa ocupação de espaço parlamentar...e não me falem de versos...
Ora ... nesta pátria, neste bocado de terra, as desilusões, os bocados de referência, os poucos que nos iludem – o mundial também já acabou!!! – cedo caiem, de forma mais ou menos redonda, com maior ou menor estrondo e ... o Manuel, o manel também caiu! Os ecos, o alcance da radiodifusão tornam estas quedas maiores, mais apetecíveis de acompanhar. Num exercício rápido vejamos o que Coimbra (terra de doutores???) já deixou cair: o metro de superfície, a luta pela requalificação de Souselas ...(eu disse rápido!) e com a categoria, a capacidade de intervenção, a disponibilidade para o trabalho dos nossos políticos, preparamo-nos para perder: as direcções regionais (com tudo que tal implica), os restos das empresas e a Mata Nacional de Vale de Canas! A globalização tem destas coisas, mais atentos ao Libano, mas mais incapazes para o problema da nossa urbe. Saiu no último Domingo uma notícia intitulada “ICN desiste ...”, traduzindo “Mata de Vale de Canas não tem escala, no 55 da Sta Marta ninguém sabe da sua existência e importância!” Normal dirão, afinal são 16 hectares, com o maior ser vivo da Europa, onde, anualmente, milhares de miúdos se formam ...
mas como um Homem não desiste (!!!) Não se espantem, afinal a cada lusco-fusco caiem os maneis da nossa urbe. Ora vejam lá ... tá claro!
Nota: Caro Miguel P. será que no Largo do Rato, no número dois ou no 21, da Oliveira Matos, os senhores conhecem Vale de Canas?
Eu ainda não percebi.
Lamento, mas o homem (MA) está calmíssimo com a situação, diz estar dentro da legalidade. Ouvi a explicação, mas faltam-me alguns dados para compreender, de facto, a mecânica do cálculo.
Isto é, parece que os 3 mil e tal euros não se referem aos 3 meses trabalhados na RDP.
Não me custa a acreditar que a classe política seja altamente privilegiada no que toca, nomeadamente, à reforma. O que, em muitos casos, pior que mau - é imoral!
Mas , a primeira coisa que a comunicação social diz, desculpem, mas desconfio - eles nunca colocam a história inteira, às vezes as manchetes, por apanharem uma parte do texto da notícia, até contradizem o corpo da notícia.
Vou investigar.
mas aparentemente não é bem assim. alguém já percebeu a história toda? ontem ouvi que afinal a pensão é a de deputado e não da RDP e que o manuel alegre ou aceita a pensão ou tem que se reformar como deputado?
nesse caso ele está a fazer o que podia fazer; e nesse caso concordo com a Maria, parece que houve aqui vários exageros que chegam mesmo à desinformação (grave…)
a pensão é a de director de programação da rdp, cargo que o ma ocupou efectivamente durante três meses até abril de 75, quando foi eleito. daí para cá foi sempre eleito, portanto nunca maais se apresentou na radio pq era deputado, claro. acontece que neste momento ele efectivamente está a coberto da legalidade, pois dos 600 contos de reforma a que tem direito, recebe 1/3 (200 c.)por ter essa opção (a outra seria prescindir do ordenado de deputado e receber a totalidade).
nunca esteve em causa a legalidade da coisa, o que causou estranheza (penso eu) foi o facto de ele próprio afirmar nem se lembrar bem da sua passagem pela radio e a sensação estranha que provoca a possibilidade de alguém se reformar com 3000 euros, tendo 3 meses de trabalho efectivo para além de continuar exercendo a sua actividade real (deputado), da qual terá direito, obviamente a nova reforma, que ascende a mais de 6000 euros.
a legalidade é inquestionável. confesso, que desconheço se o manuel alegre poderia ter agido de outra forma e que não é justo exigir-lhe actos de filantropia, com o dinheiro dele, apesar de ter defendido que os politicos deveriam doar os excedentes dos subsidios estatais a que tem direito, depois de pagarem as campanhas.
eu penso que a questão é saber se ele teria outra possibilidade. Pelo que eu percebi no Bagão Felix (mas a explicação era meio confusa…) as outras duas únicas opções que MA tinha eram (1) deixar de ser deputado, (2) não receber qualquer reforma mesmo a de deputado
era importante esclarecer isto; a imagem, o prestígio e o poder político do MA depende disto mesmo
para o tiago m - muito prazer, o meu nome é ana cr, não maria
de facto a legalidade está perfeitamente assegurada (o CM explica tudo: legislação antiga e nova e dá exemplos - fiquei com boa impressão - http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=209429&idselect=181&idCanal=181&p=0)
o que para mim não está perfeitamente claro é como é que é a RDP a pedir a reforma - será que ele deixou de receber salário pela RDP quando foi para o parlamento mas não saiu da listagem de trabalhadores (uma vez que não se despediu, nem foi despedido)?
relativamente ao montante - o que mais me incomoda é a 'subvenção', que agora foi abolida por este governo para os deputados mais recentes. Era, nada mais, nada menos, que um subsídio por ter sido deputado, além da reforma!
Mas o MA não terei direito a esta reforma?
Não está dentro da legalidade? Não está na mesma situação que muitas pessoas que são destacadas para outras funções e continuam a descontar?
Então por que é este barulho todo? Será que é só por ser politico no activo? Mas afinal qual é o mal de ser politico?
E se fosse jogador de futebol, alguém fazia barulho?
Portugal pequenino é o que é!
ora ... paulo coelho vaz, não se trata da pequenez lusa, não se trata de barulho, não se trata de perseguição política ou a políticos, nem tão pouco de legalidade ou não, trata-se de legitimidade para. o ma não pode profetizar, embalar em verso, declamar uma orientação, uma doutrina e ... praticar outra! claro que existem n de situações iguais e ainda mais gritantes, mas ... o ma e os seus não lamentam, não se insurgem contra o uso da figura pública quando avança para a enéssima edição de um qualquer livro. ora tá claro?
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