o gerente de caixa e o intendente
arquivado que foi, por falta de provas, um processo a pintodacosta e a augusto duarte (árbitro) relativo ao jogo beira mar-fcp, da penultima jornada do campeonato, em 2004, que derivou de uma certidão retirada do "apito dourado", não resisto a partilhar o despacho de arquivamento e o contexto do caso, com a devida vénia, ao Jornal de Notícias:
"O quadro de facto que se traçou consente perfeitamente que tal [a existência de contrapartidas] tivesse acontecido, enquanto conduta verosímil, mas não permite afirmar a sua ocorrência, em termos que permitam concluir pela possibilidade razoável de aos arguidos, por força dos indícios recolhidos, vir a ser aplicada em julgamento uma pena ou uma medida de segurança", conclui o procurador, no despacho de arquivamento a que o JN teve acesso.
E que indícios eram esses? Principalmente, a deslocação de Augusto Duarte a casa de Pinto da Costa, em Gaia, dois dias antes do jogo, acompanhado de António Araújo. Este encontro - que foi vigiado por inspectores da PJ e acompanhado pelas escutas aos telemóveis de Pinto da Costa e Araújo - foi justificado pelo árbitro e pelo dirigente como "para tomar café". À juíza de instrução de Gondomar, Ana Cláudia Nogueira, Pinto da Costa disse ainda que durante hora e meia falaram sobre "nada". Houve ainda contradições, nas declarações dos arguidos, sobre de quem partiu a iniciativa do encontro, sendo que, das escutas, foi possível perceber a insistência para que Augusto Duarte fosse visitar o líder dos dragões. As suspeitas da investigação avolumaram-se ainda mais pela forma como Araújo se referiu, nas escutas, ao presidente do F. C. Porto.
É que, nos diálogos com Duarte, o empresário de jogadores e ex-sócio de Reinaldo Teles (vice-presidente portista) numa empresa de construção civil tratou Pinto da Costa como o "engenheiro máximo", o "número um" e o "gerente de caixa". Isto num contexto de conversa em que Duarte disse a Araújo terem ambos de "ver aquele negócio". Acresce que, nas conversas do empresário de jogadores com o dirigente, o árbitro era referido como "intendente".Depois do jogo, Pinto da Costa ligou a José Pinto da Sousa, na altura presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, que estava a jantar com a equipa de arbitragem. E disse que Augusto Duarte "também não esteve mal, mas não deu cheirinho nenhum, nada! Só nos deixou passar uns livres, o gajo".
eu, nem sei o que diga...
7 comentários:
a partir de agora vamos estar de olho em todos os gerentes de caixa e aos seus cheirinhos... que pufa!
foda-se...esses gajos limpam tudo, quando não há mérito há o resto, inacreditável, vergonhoso...mas isso é para quem ainda a tem e esses "senhores" não têm nada, nas sua vida todas as parcelas são zero...
apesar da paciência ser nula relativamente aos debates redondos sobre o caso mateus... foi lindo vê-los todos juntos... apenas espreitei, mas hoje ouvi algo na rádio sobre o que madaíl teria dito... "o apito vai mesmo apitar". Que corja! Se apitar desta forma inoperante perante as evidências que não se querem ver, bem pode apitar... ninguém ouvirá!
... e novidades?....
não foi o madaíl que disse, sonia, foi o luis filipe vieira, que ligou para o programa e falou em directo!
ah, ok... que lindos que eles são!
e a novela continua para os lados da família do papagaio louro. será que há castigo para o crime de quem fala demais e "faz tudo pelos amigos"?
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